Após um ano cheio de atividades, especialmente com a participação das seleções brasileiras na Olimpíada de Pequim, a Confederação Brasileira de Handebol (CBHb) fecha 2008 com balanço positivo. "No geral, a nossa avaliação é que foi um ano bem positivo em todos os aspectos, mas é claro, com alguns pontos negativos que devem ser corrigidos, melhorados e aperfeiçoados. O importante é que cumprimos o nosso dever e conseguimos manter a tradição de cada ano ter sido melhor do que o anterior" - comentou o presidente Manoel Luiz Oliveira.
O dirigente destaca algumas realizações de grande importância.
"Na parte administrativa, a CBHb conseguiu manter a certificação da ISO 9001/2000, que é um atestado de gestão muito importante e difícil de se conquistar. Tecnicamente, realizamos todos os campeonatos nacionais, incentivando ainda mais a prática do handebol em todo o país. E, internacionalmente, somos cada vez mais reconhecidos e também conseguimos manter a hegemonia das Américas.
"Em 2008, a Liga Nacional foi administrada de maneira diferente e o resultado foi muito positivo. "O grande diferencial da Liga nesse ano foi que evoluímos muito no que diz respeito à sua gestão. O campeonato foi administrado por uma comissão integrada pela CBHb e representantes dos clubes, que tiveram uma participação direta em todos os aspectos. Com essa parceria, também conseguimos criar fundos que foram utilizados para a divulgação da Liga. Mas, por outro lado, tivemos pontos negativos, como a eliminação de uma equipe, por problemas de regulamentação, e a diminuição do número de participantes", disse o presidente da Confederação.
Quanto aos resultados das seleções brasileiras nos Jogos Olímpicos, o presidente afirma que poderiam ter sido melhores.
"Coroamos o nosso trabalho em 2008 com a participação nos Jogos, porém, terminamos com a sensação e o gosto de que poderíamos ter feito um pouco mais e alcançado uma classificação melhor, tanto no masculino, quanto no feminino".
Manoel Luiz comenta sobre o ciclo olímpico.
"Fizemos uma avaliação para identificar onde acertamos e erramos nesses últimos quatro anos e, agora vamos fazer os ajustes necessários para melhorar no próximo ciclo olímpico e buscar os resultados que tanto queremos".
E, também fala sobre os planos para o futuro.
"Vamos dar continuidade ao projeto de tornar o Brasil uma potência da modalidade e de fazer com que o handebol seja mais praticado e desenvolvido em todo o país. E, para colaborar com isso, vamos trazer dois novos técnicos estrangeiros para coordenar e dar continuidade ao trabalho que já está sendo desenvolvido", finalizou.
Fonte: www.finalsports.com.br
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