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segunda-feira, 22 de outubro de 2007

PREVENÇÃO DE LESÕES NO HANDEBOL



O handebol é um esporte que possui características de esforços de alta intensidade e curta duração com pausas entre estes, o que exige de seus praticantes um alto índice de condicionamento físico. Porém, em nosso país há escassez significativa de estudos que retratem o handebolista brasileiro em vários aspectos, principalmente, àqueles referentes à melhora do seu desempenho, já que recaem solicitações físicas, muitas vezes inesperadas, intensas e das mais variadas formas durante os treinos e as partidas.
Levando-se em consideração as demandas físicas, técnicas e táticas do handebol, e a alta incidência de lesões, é a segunda modalidade com maior índice, o desenvolvimento de estratégias para prevenção das lesões desportivas deve requerer, sobretudo, a quantificação sistemática de diagnóstico específico das lesões, bem como investigação de potenciais fatores de risco, tais como: características pessoais, equipamentos e modelos de treinamentos.
O primeiro fator profilático fundamental evidenciado foi a evolução do treinamento desportivo, onde houve um aperfeiçoamento na especificidade do desporto, propondo que é fundamental o conhecimento das particularidades de cada posição e características do atleta para, assim, especificar e aprimorar o treinamento destes.
O uso de equipamentos de proteção do atleta é o segundo meio preventivo a lesão, porém, não é obrigatório no handebol. Seu uso varia muito com a posição em que o atleta atua. O instrumento mais utilizado mesmo com uma porcentagem baixa são a joelheira (23,8%), seguida as tornozeleiras (21,3%) e também algum tipo de imobilizador como bandagens, órteses articuladas e apropriadas para cada articulação.
As órteses reduziram a freqüência de reincidência de uma lesão e sua gravidade, mas não são efetivas na redução da incidência e gravidade das lesões em indivíduos sem história de lesão.
Outro fator importante que deve ser abordado é o déficit proprioceptivo, sendo fatores colaborativos a incidência de lesões desportivas, fazendo-se necessário este treinamento como forma de prevenção e reabilitação para estas intercorrências.
A propriocepção é um mecanismo componente do “feedback” sensorial aferente que, quando lesado, compromete a estabilização neuromuscular reflexa normal, predispondo as novas lesões. Para o treinamento proprioceptivo, utilizam-se diversos exercícios e recursos para o recrutamento destes proprioceptores. Para que este tipo de recurso seja utilizado com sucesso, é necessário o conhecimento do esporte e trabalho de forma dinâmica, com diferentes solos, diferentes instrumentos e ambientes, para uma reabilitação eficaz. Lembrando que este tipo de terapia é uma forma profilática para novas lesões.
Quanto aos treinamentos, os mais preconizados para prática do handebol são os aeróbicos, pois com este associado a uma dieta alimentar adequada no sentido de reduzir o componente de gordura representado pela forma endomorfia. Acredita-se que se chegará com esta forma de treinamento ao somato-tipo “ideal” que seria endo-mesomorfo, em função da solicitação energética do desporto, auxiliando na obtenção de melhor desempenho funcional e motor, dando assim mais velocidade, agilidade ao atleta, o que colabora para desvios de obstáculos existentes em sua trajetória e também para um melhor condicionamento físico minimizando as micro-lesões musculares.
É importante ressaltar erros de treinamento onde, visando um melhor desempenho, predispondo o atleta a prática excessiva de exercícios de alongamentos, para ganhar maior amplitude de movimento e flexibilidade plena desde idade precoce, ocasionando frouxidão e mesmo instabilidade, tornando a articulação mais suscetível a lesões. Porém, não se trabalhando a flexibilidade e estabilidade articular fica incapaz de proporcionar melhor movimento levando aos erros técnicos e conseqüente perda de desempenho.
Para qualquer programa preventivo ter sucesso, é necessário realizar um trabalho educacional que enfatize a biomecânica e as influências que o meio ambiente exerce nas atitudes e hábitos desenvolvidos e adotados pelos indivíduos. Deste modo, é interessante a associação de exercícios de musculação, bem como orientação nutricional. É notável a importância do Educador Físico e do Fisioterapeuta no auxilio destes exercícios, pois o trabalho muscular localizado age de forma preventiva e terapêutica a lesões.
É de suma importância que para a prevenção das lesões mais comuns no handebol, os profissionais de áreas afins, em ênfase fisioterapeutas, técnicos e preparadores físicos, tenham conhecimentos sobre a modalidade, quais as ações, os movimentos mais comuns, principalmente as peculiaridades e especificidade de cada posição de jogo. Cada posição é impar, e assim, as formas de prevenção também, já que quanto melhor o conhecimento referente ao assunto melhor será a elaboração dos meios profiláticos, bem como a individualidade do tratamento e até mesmo do treinamento.


Órteses de auxílio na Osteoartrose:



JOELHEIRAS - As joelheiras são órteses utilizadas para estabilização de alterações articulares dos joelhos.
São elas de diversos tipos variando, desde a mais simples utilizada apenas como uma faixa elástica de contenção, até as mais elaboradas, com hastes laterais, cintas cruzadas e fixadores para rótula etc.

TORNOZELEIRAS - As tornozeleiras se destinam à contenção e estabilização de alterações estáticas e dinâmicas dos tornozelos. São elas utilizadas para contenção e como auxiliares de fixação pós torções.
Da mesma forma que as joelheiras, podem ser simples, com hastes, ou cintas cruzadas. Podem ser ainda usadas como auxiliares em determinadas práticas esportivas, servindo como coadjuvantes na proteção articular.

PALMILHAS DE APOIO E CALCANHEIRAS - As calcanheiras, possuem como função básica diminuir a pressão sobre o calcanhar na fase de desaceleração do passo. Funcionam amortecendo choques e corrigindo pequenas diferenças de Membros Inferiores. Podem ser de látex, gel ou sobertone, sendo que, cada material possui uma indicação e uma utilidade própria. Podem ainda ser únicas, ou serem componentes de palmilhas mais elaboradas, que atuariam na correção de defeitos do arco do pé.

segunda-feira, 15 de outubro de 2007

Logos decepciona e perde etapa de handebol do projeto “Esporte Também é Educação”


O LOGOS decepcionou ao perder a etapa de handebol do projeto “Esporte Também é Educação”. Ainda na ressaca da conquista do bicampeonato do JEPÍ e sem treinar desde então devido às merecidas férias de Júnior Fernandes, a equipe não deu muita importância ao evento que deixou muito a desejar em diversos aspectos. A competição que era para ser disputada em quatro finais de semana foi realizada em apenas um dia, com apenas três equipes no mirim, três no Infantil e duas no juvenil. As partidas eram realizadas em dois períodos de dez minutos, algumas equipes tinham atletas irregulares, e não era exigida documentação dos participantes, o que desmotivou bastante a equipe, que é bastante organizada e acostumada ás competições. Na única partida do juvenil, o placar apontou 10 x 06 em favor do Cristo Redentor. Como tinha a vitória certa ao detectar irregularidades no Cristo Redentor, a equipe nem se esforçou muito em quadra, porém o protesto não foi aceito por parte da organização, o que chateou muito a equipe. Sem muita motivação, o mirim bateu o Nova Jersey por 10 x 00, e perdeu para o São Vicente por 3 x 2, ficando com a 2ª colocação. O infantil resolveu jogar e a superioridade da equipe laranja reapareceu em quadra. “Vamos mostrar quem manda no Handebol de Palmeira”; “Acabou a festa”; “Vamos jogar sério”, Foram algumas das frases na hora da corrente antes do jogo. Com as atletas do mirim em quadra, o LOGOS bateu o Douglas Apratto por 9 x 2, em seguida as feras Jearle, Ráckylla, Kelly, Andressa, Chyllena, Géssica e Elena (as três últimas, atletas da seleção alagoana), passaram fácil pelo Cristo Redentor com o placar de 13 x 05. “Falhamos. Mesmo sendo um torneio sem expressão, devíamos ter dado mais importância ao evento” Diz Júnior Após a competição. “Vamos Fechar o ano com chave de ouro, fazendo uma boa participação no Alagoano cadete e juvenil, além da Copa SESC”, citando as competições mais próximas a ser disputadas.

Qual é o objetivo do Handebol?



Muitos já responderam à si mesmos: “Claro que é fazer gol!”. Ótimo quem pensou isso esta de parabéns, esse realmente é o objetivo do jogo, mas às vezes esquecemos que para alcançar esse objetivo existem umas regrinhas básicas a seguir, ainda mais nos tempos de hoje que o handebol sofreu algumas mudanças e se torna cada vez mais veloz diminuindo o tempo de raciocínio do atleta.

Vence o jogo aquele time que sofrer menos e marcar mais gols certo? Mas essa é a incessante luta dos técnicos de qualquer categoria, seja ela iniciação, escolinhas ou até mesmo treinadores de seleção, pois os benditos dos jogadores (não estou me excluindo) sempre quererem ouvir o “pow” no fundo da gaveta. Para muitos é mais emocionante que defender uma bola, mas calma que isso tem cura.


Esse é o primeiro objetivo do Handebol, ter uma defesa ímpar para então marcar gols. A defesa funciona muito bem quando se tem um jogador de base e um goleiro ativo que falam muito e sempre apontam a falha da defesa, logo chamando a atenção de seus companheiros para cobertura.

Uma defesa forte precisa de:
- Bom preparo físico;
- Muita conversa sempre regida pelo homem da base e o goleiro;
- Cobertura rápida para o companheiro;
- Saber jogar com o goleiro;
- Ter tempo de combate para fazer a flutuação em 9 metros.

Uma defesa forte precisa ter um bom preparo físico para agüentar as coberturas de marcação. Imagine que o movimento básico de um jogador de defesa seja um triângulo sempre subindo até a linha dos 9m para evitar chutes mais próximos, dando combate no jogador que esta atacando. Lembre-se sempre que para dar combate é necessário visar a bola e analisar como o jogador bate se é canhoto, destro ou ambidestro.

Agora que já sabemos o básico sobre defesa, podemos atacar.

Um ataque forte precisa de:
- Paciência;
- Inteligência;
- Total sintonia entre os jogadores, principalmente os maestros o armador central e o pivô;
- Ser objetivo e efetivo;
- Uma troca defensiva ao menos.

O ataque tem 3 fases, momentos, tempos, ondas, enfim em cada região tem sua maneira de expressar o ataque. A primeira fase é o contra-ataque direto, onde o goleiro lança a bola ao jogador mais a frente, geralmente os pontas ou pivô. A segunda fase é o contra-ataque sustentado, onde o goleiro tem uma saída rápida com o jogador mais próximo a ele, geralmente os armadores e em poucos passes chegam ao gol adversário, essa segunda fase é a mais comum e eficiente em jogo. A terceira fase é a organização do ataque para trabalhar o jogo tático.

Lembrando que existem várias jogadas para serem feitas nesses ataques de 1ª e 2ª fase, cada time utiliza de acordo com o seu potencial de efetivação. Logo contrário a essas duas fases existe o retorno defensivo que também possui fundamento tático para neutralizar esses ataques. As vezes muitos times levam uma sacolada só em contra-ataque, por desconhecerem e não treinarem esses tipos de ataque de 1ª e 2ª fase e retorno defensivo.

Para marcar o gol é necessário entender como funciona a defesa adversária, todavia existe uma regra básica chamada inferioridade e superioridade numérica.

O objetivo do ataque antes de fazer o gol é fazer com que a defesa fique presa atrás do pivô formando uma superioridade numérica ao ataque, isso é possível através do engajamento que consiste na lógica que 1 jogador chame a atenção de 2 jogadores da defesa logo no decorrer ou no final desta manobra sobrará alguém livre para fazer o gol. Partindo do princípio de que o pivô é peça chave ao ataque, é necessário que ele esteja sempre antenado ao posicionamento do armador central, que é o jogador com maior visão periférica do jogo, responsável em ditar onde será mais fácil abrir o buraco na defesa. Geralmente esse é o jogador que está em troca defensiva, pois enquanto o time defende ele conversa com o técnico sobre quais as melhores opções para o ataque, evitando assim aquelas cenas tristes em jogo que o técnico fica se esgoelando fora de quadra para chamar atenção de um jogador.

Vale lembrar que isso não é regra, varia de equipe para equipe. Os conceitos apresentados acima são o básico para se ter um time competitivo. Se uma equipe treinar muito bem e dominar esse básico, já estará apta à continuar nos próximos passos, uma vez que é comum à todos, que existem várias maneiras de efetuar um engajamento e aos poucos vamos discutir uma a uma.

sábado, 13 de outubro de 2007

Deu a lógica!!!



O handebol feminino do Colégio LOGOS sagrou-se bicampeão do JEPÍ, mais uma vez com 100% de aproveitamento e uma larga vantagem sobre seus adversários. Mirim, Infantil e Juvenil fizeram a festa nas quadras Palmeirenses entre os dias 7 e 16 de setembro.
A primeira equipe a levantar a taça foi o mirim, em um jogo bastante disputado com o São Vicente. As Duas equipes tinham vencido seus 3 jogos no rodízio contra Nova Jersey, Douglas e Marinete neves, sempre com uma vatagem de gols maior em prol do LOGOS, que assim jogava pelo empate. Jogo filmado, Pais na arquibancada, ginásio cheio, isso levou algumas das meninas mais novas de ambas equipes a sentir um pouco a pressão no começo do jogo, porém logo todas mostram um bom handebol. Prevaleceu a marcação forte do Logos que neutralizou as principais jogadora do São Vicente que não conseguiu impor sua marcação com as fintas rápidas de andressa e Laíse. O jogo terminou 8 x 4 e Festa das "filhotas" mais novas.
No Infantil a competição só contava com 3 equipes, LOGOS, São Vicente e Douglas. Pouco empolgante, uma vez que as diferenças de placar ultrapassavam os 20 gols. Mais uma vez, Festa do Handshow.
A categoria juvenil contou com a participação de 5 equipes: LOGOS, Santo Agostinho, Nova Jersey, Manoel Passos e CEFET. O Logos não encontrou resistência em seus adversários. O melhor jogo mais uma vez foi o último do rodízio, contra o CEFET. Mais uma vez ginásio cheio: De um lado a torcida Logos apoiada por Santo Agostinho e Humberto Mendes, do outro o CEFET inteiro. O Logos jogou como nas outras partidas no 3:3 e com um rítmo fote no ataque com o 1º tempo terminando 10 x 00. No segundo, a equipe completamente modificada deu continuidade ao jogo com 8 x 4, e o jogo em 18 x 04.
"Mesmo assim, temos muito ainda a melhorar" disse Júnior Fernandes em um trecho de sua conversa pós-jogos com suas alunas, onde sempre são avaliadas as partidas e são apontados os ítens a ser corrigidos.

Parabens a todas as atletas do Colégio LOGOS pela conquista.
10 dicas básicas de handebol


1. Melhore seu passe mantendo o cotovelo na altura do ombro (90º), no final do movimento utilize a munheca para direcionar.

2. Ao arremessar utilize toda alavanca do seu braço, isso trará mais força e menos desgaste físico.

3. Nos treinos procure corrigir sua respiração, aos poucos será automático. Saber inspirar e respirar corretamente durante o jogo traz melhor oxigenação para o corpo e por consequência melhor raciocínio, independente do rítimo de jogo.

4. Ao receber um passe, nunca pingue a bola antes de ter a visão do jogo a sua volta.

5. Ao se ver sem opções de jogo, não arremesse ou passe de qualquer jeito queimando a bola, espere receber a falta ou um companheiro se desmarcar.

6. Deixe o árbitro apitar o jogo.

7. Ao cobrar um 7M não pise próximo a linha, isso evita invasões desnecessárias.

8. Alongue e aqueça bem antes do jogo, fará com que você entre ligado sem os famosos 10 minutos para entrar na partida. Ao final do jogo trote e alongue levemente para diminuir a concentração de ácido lático em seu corpo.

9. Se cansar não insista, sente e descanse equanto seu companheiro dá continuidade no trabalho.

10. A responsabilidade de ganhar o jogo é sua. Afinal se todos do time tiverem esse pensamento, então haverá a divisão de responsabilidade automaticamente.

quarta-feira, 10 de outubro de 2007

Estamos chegando!!!


Olá pessoal!


Agora o HandShow tem um espaço aberto para a publicação de fotos, notícias, resultados, novidades, eventos e campeonatos disputados, além das resenhas de nossa equipe.
Publicaremos também artigos e curiosidades sobre o handebol, além de notícias dos campeonatos pelo brasil e pelo mundo.

Visite-nos, fique a vontade para conferir nossas fotos, ler nossas matérias e comentar.


Um abraço a todos.